Gostei do poema curto, traduz um pensamento meu sobre o que escrevo. Aproveito para socializar e fazer a primeira postagem do ano...ando em recesso desse blog.
A magia do poema está na multiplicidade de sentidos e relações. O fazer poético não deve ser determinado pela causa que o impulsiona. A primeira palavra escrita nos leva a tantas outras possibilidades, que nem mesmo o autor pode medir, embora não haja mesmo razão para tal. E mesmo assim, são apenas a expressão codificada de algo que quer nascer, ser cuspido para fora para depois ser mastigado, saboreado, deliciado por outrem.
Cada qual que entenda do seu jeito, que faça do poema o que bem entender.
O poema é livre, a poesia é livre, assim como nós somos. Não há que se buscar porquês.
O poema é, apenas, ele está para nós como estamos para ele.
"Se alguém te perguntar o que quiseste dizer com um poema, pergunta-lhe o que Deus quis dizer com este mundo."
Mário Quintana
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